15 de abril de 2011

O Paradoxo do Nosso Tempo.

Recebi esse texto por e-mail há alguns dias e achei interessante em publicá-lo.


O Paradoxo do Nosso Tempo.

     Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. 
     Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. 
     Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
     Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
     Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. 
     Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
     Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
     Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
     Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
     Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas". 
     Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
     Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
     Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

George Carlin.

7 de abril de 2011

Não odeie.

     

     Não o (a) odeie, não jogue culpa nele (nela) por suas escolhas e decisões do passado.


     Com certeza esse pensamento citado acima é muito comum na vida de muitas pessoas. Muitos são odiados por outros, às vezes até sem se conhecer, devido a mudanças que o caminho do destino proprocionou, sendo que essa pessoa odiada não tem nenhuma ligação com suas escolhas.
      É muito fácil odiar outra pessoa para colocar culpa nas suas escolhas do passado, é muito fácil odiar uma pessoa por ela estar feliz, sendo que talvez vc quisesse estar feliz no lugar dela, ou quisesse algumas coisas ou momentos que ela vive.
     O ódio é uma palavra forte, um sentimento que atrai coisas ruins, coisas pesadas, sentir ódio por uma coisa banal, não faz sentido, ocupe o seu coração com outros sentimentos bons que lhe traga coisas boas. Esqueça do passado, ele não volta, viva o presente, esse sim você ainda tem chance de mudá-lo e fazer novas escolhas.
     De nada adianta odiar aquela pessoa, não irá mudar a sua vida, não irá mudar suas escolhas já feitas.
     A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida olhando-se para a frente. Ou seja, olhe para frente, VIVA, e não culpe, ou odeie, os outros pelo seu passado.
     
Seja feliz, viva e deixe os outros serem felizes e viverem.


5 de abril de 2011

Como Eduardo e Mônica.




Quem um dia irá dizer 
Que existe razão 
Nas coisas feitas pelo coração?

E que irá dizer 
Que não existe razão?


Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar:
Ficou deitado e viu que horas eram 
Enquanto Mônica tomava um conhaque,
Noutro canto da cidade 
Como eles disseram.


Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer 
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer.
Foi um carinha do cursinho do Eduardo que disse: 
- Tem uma festa legal e a gente quer se divertir.
Festa estranha, com gente esquisita:
- Eu não estou legal. Não agüento mais birita.
E a Mônica riu e quis saber um pouco mais 
Sobre o boyzinho que tentava impressionar 
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir p'rá casa: 
- É quase duas eu vou me ferrar.


     
     Seu nome pode não ser Mônica e o dele não ser Eduardo, mas eles se encontraram sem querer, tudo bem, pode ter sdo via orkut mas já está valendo, começaram a conversar, conversar, conversar, ate que passaram od omingo INTEIRO conversando e nem repararam. Marcaram um encontro, um cinema e enfim se conheceram. Talvez pode não ter sido um carinha do cursinho que disse que haveria uma festa legal a qual iriam se divertir, mas a festa aconteceu e mais do que se divertiram.Talvez não fosse birita, mas sim a vodka que você não aguentava mais, talvez não fosse duas da manhã, mas seis da manhã e com certeza você iria 
se ferar...


Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar.
O Eduardo sugeriu uma lanchonete 
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard.
Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar 
Mas a menina tinha tinta no cabelo.



     Sem dúvidas houve a troca de telefone, e apartir daquele instante não paravam mais de chegar mensagens e ligações de minutos. O encontro surgiu, não foi uma lanchonete nem um filme do Godard, foi numa pizzaria mesmo, comendo pizza de baunilha com chocolate branco, o camelo também ficou de fora dessa história. A Monica em questão também tinha tinta nos cabelos, segundo Eduardo era o cabelo mais colorido que ele já havia visto.


Eduardo e Mônica eram nada parecidos -
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis.
Ela fazia Medicina e falava alemão 
E ele ainda nas aulinhas de inglês.
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus,
De Van Gogh e dos Mutantes,
De Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela 
E jogava futebol de botão com seu avô.

Ela falava coisas sobre o Planalto Central,
Também magia e meditação.
E o Eduardo ainda estava 
No esquema "escola-cinema-clube-televisão".



     Eram NADA parecidos, como se fossem completamente o oposto um do outro. Ela não era de leão e também não tinha 16, mas era do signo mais meloso e fresco do zodiaco e tinha seus “20 anos de boy”, como diz Zé Ramalho. Ela não fazia medicina, mas estava atrás desse curso e também não falava alemão, arriscava pouco no inglês. E ele, com todo seu futuro brilhante formado. Ela gostava de Osvaldo Monte Negro, Zé Ramalho, Cazuza, Skank e como a Mônica, de Caetano também, já Eduardo gostava de Roxette, Netinho... Ela falava coisas de vegetanianismo, yoga, meditação, já ele, falava sobre, balada, festas, shows.....


E, mesmo com tudo diferente,
Veio mesmo, de repente,
Uma vontade de se ver 
E os dois se encontravam todo dia 
E a vontade crescia,
Como tinha de ser.



     E mesmo com TUDO diferente, veio a vontade de se ver, e os dois começaram se encontrar todo final de semana, alguns dias da semana também, e a vontade crescia e só crescia.


Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia, 
Teatro, artesanato e foram viajar.
A Mônica explicava p'ro Eduardo 
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar:
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer 
E decidiu trabalhar;


E ela se formou no mesmo mês 
Em que ele passou no vestibular 
E os dois comemoraram juntos 
E também brigaram juntos, muitas vezes depois 
E todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa,
Que nem feijão com arroz.



     E ela decidiu entrar em um outro curso que não era Medicina no mesmo ano que ele se formava. Comemoravam e brigavam, apesar de pouco, muito pouco, brigavam juntos algumas vezes. Algumas pessoas dizem que ele completa ela e vice-versa como feijão com arroz, mas a opnião dos outros pouco importa, o que importa, é que eles, só eles sabem a maneira que se completam.


Construíram uma casa uns dois anos atrás,
Mais ou menos quando os gêmeos vieram -
Batalharam grana e seguraram legal 
A barra mais pesada que tiveram.



     Para o Eduardo e a Mônica do renato Russo o tempo passou, contruiram sua vida, o Eduardo e a Mônica dessa historia estão começando a sua caminhada. 10 meses juntos, pode ser pouco para alguns, mas para eles nem parece que é tão pouco assim, como já falaram um para o outro, é como se já estivessem há muito mais tempo juntos.


Eduardo e Mônica voltaram p'rá Brasília 
E a nossa amizade dá saudade no verão.
Só que nessas férias não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo
Tá de recuperação.


E quem um dia irá dizer 
Que existe razão 
Nas coisas feitas pelo coração? 
E quem irá dizer 
Que não existe razão



     Obrigada meu Eduardo, por tudo, por ser meu amigo, companheiro,  namorado,  pelos carinhos trocados, pelos beijos, abraços, cochilos no sofá, noites dormidas abraçadíssimos, saídas, festas,  jantinhas feitas por você, viajens, risadas, brincadeiras, cocégas, lambidas, enfim, obrigada por estar ao meu lado, por me completar dessa maneira, por me fazer tão, mas tão feliz.






Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte.





4 de abril de 2011

Up Altas Aventuras

     Jamais pensei que usaria o blog para fazer propaganda ou indicação de algum filme, porém já faz algum tempo que penso em escrever algo sobre esse filme em questão e como esse final de semana foi o primeiro que não assisti depois de meses assistindo ele todo sábado ou todo domingo, fiquei com o filme em mente e resolvi postar.

     Para crianças, jovens, adultos, velhos, enfim, um filme de animação que realmente não tem somente um desses públicos como alvo, sem dúvidas é um filme para todos os gostos e todas as idades. Eu por exemplo comecei a assistir por bobeira, dormi em algumas partes (ps.: não por ser ruim, por preguiça mesmo rsrs.), assisti uma, duas, três, quatro...... e hoje perdi a conta de quantas vezes já assisti, me diverti e me emocionei, ri e chorei com esse filme.

     Up Altas Aventuras do mesmo diretor do Monstros S.A, Pete Docter, lançado nos USA em 2009 se tornou a terceira maior bilheteria da Pixar, perdendo apenas para Procurando Nemo e Toy Story 3. O filme ganhou prêmios como Oscar e Globo de Ouro, ambos como melhor animação e melhor trilha sonora.

     A paisagem em destaque do filme é a catarata de Salto Ángel localizada na Venezuela, considerada a maior catarata do mundo com 979m de altura. Essa paisagem no filme é conhecida como "Paraíso das Caichoerias", destino de alguns personagens ao longo da história.



     A sinopse do filme se resume em um vendedor de balões aposentado chamado Carl Fredericksen que quando criança conheceu Ellei, a qual no futuro veio a se casar. Os dois sempre mantiveram o sonho de se mudar para o Paraíso das Cachoeiras só que algumas obrigações financeiras atrapalharam esse sonho. Quando conseguem comprar as passagens Ellei morre de velhice. Mesmo com o passar dos anos Carl quer manter esse sonho vivo, então cria seu próprio dirigível com balões de gás, sua casa.


     Carl conhece Russel, um pequeno escoteiro que o visita com o intuito de ajudar um idoso para ganhar a medalha de mérito por ajudar um idoso. Carl rabugento nega a ajuda algumas vezes e parte para sua aventura com sua casa, sem o conhecimento de que Russel está na sua varanda escondido. A dupla chega no vale a procura da cachoeira, lá conhecem Doug um cachorro, que usa uma coleira que permite transformar seus pensamentos dele em fala, e Kevin, a famosa ave narceja. Lá descobrem que Charles Muntz, um explorador revoltado com a ciência por ser chamado de fraude, quer aprisionar a ave para restabelecer sua reputação. Assim a dupla Carl e Russel vivem altas aventuras para proteger a ave e conseguir levar a casa até o Paraíso das Cachoeiras.

     É claro que não irei contar o final do filme, afinal de contas perde a graça. Indico uma, duas, três, quatro cinto, dez vezes para quem quiser assistir. Sem dúvidas vale a pena.